Eles, elas e eu...

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eles escrevem. elas escrevem.
eu apenas rabisco...

1 de junho de 2006

pra TODOS vcs que estão aí ao lado

Jack não tá fazendo nada, aproveita seu dia de folga, coloca Gentle Change do Angra no maior volume e me acompanha que hoje acordei brincando com as palavras num momento heart´s place.

Talvez essas coisas possam parecer simples detalhes, apenas idéias ao vento ou meros delírios de mulher, mas quero dizer que não escrevo minha vida no rascunho. Aqui sou eu, por eu mesma, falando de mim e do meu mundo em palavras. Procuro fazer disso aqui um cantinho especial, onde você encontrará às vezes céu azul, às vezes tempestade. Assim , se você entende de ventania ou até de tempestades neurais, olhe o céu antes de vir dizer que me comporto como uma garotinha ou que meu espaço não é nada!

Normal , eu? Passo bem longe disso! Ainda não estou queimando navios, mas confesso que de vez em quando fico observando os imorais buarqueando no Cabaré 349 achando que sou uma das filhas do dono num momento inverso àquele onde sento à beira do caminho e leio o diário da Beth enquanto observo meus filhos no melhor estilo mãe coruja.


Quero mais é saber oncotô e fazer uma faxina. Sim, uma faxina mental na tentativa de me encontrar de verdade no meio das tantas quantas posso ser. Porque entre tantas eu posso ser aquela que vive no limite da razão ou a linda e louca que sai chutando abóboras em plena Avenida Copacabana. Por enquanto, aqui no meu reino de copas sou a que vive sonhando na varanda e garimpando beleza, carregando no coração um doce sabor de amor. Mas confesso que até que eu me divirto quando dizem que eu sou uma Bridget ou uma Mafalda crescida.

Aqui no meu bangalô enfeito tudo com uma linda gérbera laranja, penso em dicas e futricas, faço do silêncio poesias, me delicio com o blog da Bb, decifro o diário de uma química insandecida e leio o diário da LiliCarrie. Posso fazer um uso absurdo das reticências, dar uma de palpiteira com a minha eterna mania de intimidade, juntar tudo num lindo alfarrábio, admirar as divinas pérolas da rainha ou simplesmente tentar entender por que sorri Gioconda ou se o Eça é que é Hesse! Em um outro momento, posso 100querer abrir o quarto da Julia, chamar a Leila Eme e a Ana Paula Dandolini para brincarmos com a boneca Suzi lá na casa da Tuka. E, cá between us, quando se guarda a criança que um dia fomos tudo se transforma em música, não é mesmo?

Sim, a vida em palavras pode ser o que nós quisermos. E por acreditar que viver é vivere in diem, façamos eu, tu e eles um laço do infinito e levemos la vie en rose.

Não entendeu nadica de nanda, quer dizer, nadica de nada? Pois bem, essas preciosas miscelâneas são pura magia no fervilhante caldeirão do mago. E saiba que se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria porque your soul é o que me abastece e me faz feliz.


by Mônica em Maio, 26

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