Eles, elas e eu...

quintana. caio. clarice. pessoa. florbela. sexton. virginia. duras. t.s. eliot. bandeira. vinicius. drummond. torquato. cacaso. chacal. lya. ana c. plath. simone. anais. yourcenar. guimarães. rubem. leminski. érico. austen. fernanda. salinger. montero. carroll. wilde. kerouac. rilke. mansfield. hesse. ruiz. colasanti. ligia. lorca. neruda. bukowski. cecília. gabriel. machado. emily. allende. bishop.
eles escrevem. elas escrevem.
eu apenas rabisco...

31 de outubro de 2008

please, don´t disturb

porque eu continuo achando que uma imagem vale mais que mil palavras...

23 de outubro de 2008

"e, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer."

caio fernando abreu

16 de outubro de 2008

lindooooooo

" ... você é a parte de mim que eu mais amo..."

13 de outubro de 2008

Que tipo de mãe você julga ser?


foi essa pergunta que a leitora que diz se chamar Lizzie me fez nos comentários do post abaixo. a moça que diz ser educadora deve ter se chocado com minha maneira nada peculiar de ensinar meu filho a estudar. vamos lá, Lizzie, saber que tipo de mãe eu julgo ser:



eu sou uma mãe que cria dois filhos sozinha. que amamentou cada um deles até quando eles bem quiseram. que ensina a eles que homens choram e que lavam louça sem que isso diminua seus atributos de macho. que esteve na cabeceira de cada um deles em noites de febre e de pesadelos. que ensinou a eles as palavras mágicas " obrigado", " por favor" e " dá licença". que não dorme enquanto o mais velho não chega em casa. que sabe o nome de todos os amigos de seus filhos. que fica de olho em orkuts e conversas de msn. que procura não deixar nenhuma pergunta sem resposta e que ensina que o " não" faz parte da vida. que deixa que pesquisas escolares sejam feitas pela internet, desde que pensem, reflitam e transformem aquilo que leram em algo seu. eu sou o tipo de mãe que ensinou seus filhos a rezar antes de dormir, mais para agradecer do que para pedir. que não dá tudo aquilo que eles pedem, mesmo quando pode. eu deixo que ouçam funk, mas eles sabem que Mozart existe e Chico Buarque também. que permite que seus filhos leiam qualquer bobagem, mas eles sabem que Quintana e Clarice serão sempre excelentes opções ali na prateleira. que não estressa quando eles não comem cenoura na salada porque sabe que o bolo de cenoura com calda de chocolate é bem mais atraente. que manda tomar banho, escovar os dentes, pentear os cabelos e lavar as mãos todos os dias e sempre que preciso. um tipo de mãe que olha as unhas e os ouvidos e que dá bronca na hora que tem que dar. que ensina seus filhos a questionar e a não aceitar nada de ninguém que não conheçam. que repete para eles o provérbio com o qual foi criada: " quem com porco anda, farelo come". que fuma na frente deles, mas que avisa que nem tudo que ela faz é certo e que deve se imitado. que fala palavrão pra cacete e que libera para que eles o falem, mas desde que na hora e no ambiente certos. que coloca camisinha na carteira do mais velho e orienta que sexo é muito bom, mas que as doenças estão aí e que a cegonha nunca trouxe bebê algum. uma mãe que só deixa filho faltar ao colégio quando está realmente doente e que mais que um boletim recheado de notas 10 quer uma formação consistente, útil e que os faça pensar. sou uma mãe que ensina a só colocar no prato a quantidade que irão realmente comer porque não admito comida no lixo enquanto tantos por aí morrem de fome. que fala para eles que as drogas existem e que, apesar de todo barato momentâneo que possam proporcionar, elas só levam a 3 caminhos: cadeia, clínica de reabilitação e cemitério. que não estimula que as coisas sejam resolvidas na porrada por acreditar piamente no poder da palavra. uma mãe que orienta para que não sejam preconceituosos e rasos em seus pensares e nem hipócritas em suas ações. ensino que não é a quantidade de brinquedos ou as marcas da roupa que fazem as pessoas serem melhores ou piores que as outras. julgo que sou uma mãe que mais aprende do que ensina e que reconhece-se limitada em muita coisa. menos no amor que oferece todos os dias aos seus filhos.

11 de outubro de 2008



filho estudando para uma prova de ciências ( sim, milagres acontecem) e repetindo pela casa " coifa é a parte da raiz que protege a zona apical etc etc etc..."


- mãe, esse troço não entra na minha cabeça!

- que troço?

- zona apical.

- está pensando com a cabeça errada. pensa mais para baixo que não esquece.

( cara de espanto.... boca aberta... )

- agora me diga pra que serve essa porra de coifa.

- porra ... pica ... definitivamente você não é normal.

- isso porque ainda não te falei a frase que me fez decorar todos os malditos símbolos da não menos maldita tabela periódica. aguarde e confie que seu dia chegará, meu filho!


e saiu do quarto, olhando para mim como se eu fosse um ET. mas tenho certeza que ele jamais esquecerá para que serve a coifa...

8 de outubro de 2008

pow!


eu ia postar algo aqui sobre minha vidinha besta e aquele blábláblá todo que o povo gosta de ler, mas, nesse exato momento, diretamente do favelão, a porrada come entre um casal nos arredores de meu apErtamento. e eu, fofoqueira assumida, vou correr pra janela pra ouvir os xingamentos e ver se aprendo algo novo!



( ainda escrevo um livro sobre esse condomínio. vislumbro a possibilidade até de virar um documentário)

3 de outubro de 2008

nada a dizer. ou melhor, sem saco pra dizer qualquer coisa.

não sei que troço é esse que impede o meu dedo indicador direito de confirmar a exclusão desse blog.