e se você não puder incentivar-me para o salto, se você não puder empurrar-me em direção à vida, então não me segure, não me prenda, nem me amarre. não envenene com teu medo a minha dança. seja só uma silenciosa testemunha desta vertigem. porque agora, agora é hora de voar, é hora de abrir-me a todas as possibilidades. e saltar num vôo livre e sem destino para dentro de mim mesma.
(Edson Marques)
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