o último dia de 2006 começou com café na cama trazido por bezerro menor. meus filhos são capazes de gestos inesperados de carinho. nessas horas eu me orgulho deles e de mim mesma. a chuva teimou em cair. desci. fui lavar a alma com meus meninos. louca? graças a deus. rimos e brincamos no meio das poças d'água. prazeres da vida. diante dos últimos acontecimentos aqui no rio planos de ir pra praia foram descartados. ceia de última hora preparada aqui em casa. eu, meus filhos, minha mãe e uma tia que sempre passa essa data em casa, sozinha e dormindo. fiz alguém feliz no último dia do ano. isso também não tem preço. dancei. boa forma de exorcizar os demônios. falei com alguns queridos pelo celular. comi bolinhos de bacalhau. dancei mais. tenho um lado funkeira, não adianta. meia noite. fogos vistos pela janela. vai, 2006. seja bem vindo, 2007. abraços e champagne. rabanadas e torta alemã. segue a dança com a taça na mão. 365 dias pela frente carregados de fé e de esperança na vida. recomeço. e se assim é, deixo que ele fale por mim:
canção do dia de sempre
tão bom viver dia a dia…
a vida assim, jamais cansa…
viver tão só de momentos
como estas nuvens no céu…
é só ganhar, toda a vida,
inexperiência… esperança…
e a rosa louca dos ventos
presa à copa do chapéu.
nunca dês um nome a um rio:
sempre é outro rio a passar.
nada jamais continua,
tudo vai recomeçar!
e sem nenhuma lembrança
das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho
nas tuas mãos distraídas…
a vida assim, jamais cansa…
viver tão só de momentos
como estas nuvens no céu…
é só ganhar, toda a vida,
inexperiência… esperança…
e a rosa louca dos ventos
presa à copa do chapéu.
nunca dês um nome a um rio:
sempre é outro rio a passar.
nada jamais continua,
tudo vai recomeçar!
e sem nenhuma lembrança
das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho
nas tuas mãos distraídas…
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