não me reconheceria se não fizesse alguma coisa. estava engasgada. de alguma forma eu tinha que desabafar. foi por email, mas eu queria falar na cara. olho no olho. vomitar em cima tudo aquilo que tá me fazendo um mal do cacete. mas a outra parte se escondeu. covardia e fraqueza. não soube ser homem e com moleque é melhor não perder ( mais ) tempo. rasguei as fotos e joguei algumas coisas literalmente no lixo. deletei os emails, limei do orkut, apaguei da memória do celular. tá, isso não surte um grande efeito já que o que tem que ser realmente descartado é a bosta do que eu ( ainda ) sinto. viro mocinha tosca de novela mexicana nessas horas. choro, me descabelo, adoeço, deprimo. mas uma hora cicatriza. eu só tenho que aprender a não mexer na ferida. deixar ali, como uma marca a mais. virar definitivamente a página de uma história que não é pra mim. eu vou conseguir. porque sou infinitamente maior ( e melhor) do que tudo isso.
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