Eles, elas e eu...

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eles escrevem. elas escrevem.
eu apenas rabisco...

26 de abril de 2007

sair do fim de mundo em que moro pra ir ao centro da cidade é uma viagem. ontem tive que me aventurar. começou com um cara vestido de palhaço no ponto do ônibus, tentando defender um trocado com seu violão. geral nem aí pro pobre e adivinhem do lado de quem o moço parou? quer ouvir que música, morena? jesusmechicoteia. ônibus a cinco reais. pqp. mas tem ar. vamos nessa. motorista lento pacas. carinha do meu lado numa agonia que me deu nos nervos. ô meu amigo, tua gastura não vai fazer o acelerador funcionar. engarrafamento em plena avenida niemeyer. privilégio de carioca é aquele visual. leblon. ipanema. copacabana. botafogo. aterro do flamengo. a orla dessa cidade realmente é uma benção. ainda mais num dia de sol. passa o 438 e sua propaganda do novo cd do ponto de equilíbrio. lembro de marcinha e penso: de vila isabel para o mundo. chego ao caos. ninguém merece a avenida rio branco. camelôs. olha a polícia. e a cambada sai correndo pra esconder a pirataria. uma hora no banco pra tirar da conta os últimos dos moicanos. mocinho do lado puxando conversa. sou um ser bem antipático nessas horas. não tô agradando, né? até que você não demorou muito pra perceber, bonito. do banco pra imobiliária. bye bye money. compro a apostila que estava precisando e saio em busca de um controle pro ps2 dos meninos. entro numa papelaria e renovo canetas, lápis, marcadores de textos, borrachas, clips coloridos e outras quinquilharias que me fazem feliz. encontro com a amiga da amiga. achei que estava grávida. era excesso de peso mesmo. um buraco pra enfiar minha cara, please. mundo novo e compro incensos e essências. loja da vivo pra trocar meu celular. todo modelo que eu escolhia, não tinha no estoque. pergunta se o modelo top do top não estava disponível? surtei e mandei meu tradicional vatomanocu. continuemos com o celular sem antena, mordido pela cachorra e que desliga sozinho. largo da carioca pra rir um pouquinho. enquanto mato a sede com um mate leão com limão, observo a venda de ervas milagrosas e as pregações religiosas. essa cidade é um circo. ou um hospício, sei lá. melhor voltar pra casa. lá, pelo menos, os loucos e os palhaços são todos meus parentes....

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