das coisas boas da vida

vou ali beijar na boca e curtir meu finde...

até segunda, people!

meu filho mais velho vem sofrendo de dores de amor. e eu assisto a tudo, deixando que doa, porque ele precisa passar por isso. ofereço meu colo e meus ouvidos, sem fazer nenhum juízo de valor. não digo que vai passar porque sou a prova viva de que uma pessoa que você julgou definitiva na sua vida aos 14 anos pode, sim, ser importante por todo o sempre e fazer toda a diferença ao longo dos anos. olho pra ele e me vejo. talvez a certeza dele seja a mesma que eu tive. talvez a história esteja apenas se repetindo.

e então que...

"Por fora muito barulho, por dentro muito vazio."

[provérbio chinês]

... depois de alguns dias de introspecção total estou de volta. mais serena porque serenidade nada mais é do que a capacidade de estar em paz com os problemas não resolvidos. viver sem decepções ou frustrações é utópico, mas dá pra sofisticar a vida vez em quando e se permitir levá-la sem ( grandes ) sustos. não podia mais assistir minha vida passar diante de mim e ficar sem fazer algo. precisava das exclamações e não das reticências, porque estava tudo muito banal. não vou dizer que estou plenamente satisfeita comigo mesma e com as coisas ( e pessoas ) que me cercam, mas recorro à oração da serenidade pra ver se me convenço de que nem tudo depende única e exclusivamente de mim. no mais, consigo ter a sensação de que, pela primeira vez, estamos perto e realmente juntos. porque não dava mais pra continuarmos sendo apenas qualquer coisa...

so sad...

ando triste. sem energia. vou dar um tempo disso aqui.

perfeito!

Não deixe portas entreabertas

Escancare-as

Ou bata-as de vez.

Pelos vãos, brechas e fendas

Passam apenas semiventos,

Meias verdades

E muita insensatez.

Flora Figueiredo

" até que ponto as circunstâncias não me favorecem, ou eu é que não favoreço as circunstâncias?"

nos últimos dias ando totalmentecaiofernandoabreu.

tá feio, mas tá gostoso...

dizem que cada um encontra a felicidade onde pode.

e a minha hoje tá aqui:

muito a dizer, mas sem vontade de escrever por aqui. ando preferindo falar olhando nos olhos, mesmo que o outro não agüente e não saiba lidar com isso. só citando Nietzsche para fazer algum sentido:

“A verdadeira pergunta é: o quanto da verdade você é capaz de suportar?”

música do dia

" ... there will be an answer, let it be ..."

age no impulso e faz um troço que acha que tem tudo pra dar errado. no meio do caminho já se arrependeu, mas não dá pra voltar atrás. vai lá e faz. pensa que quebrou a cara e acha-se um jegue em forma de gente. vinte e quatro horas depois descobre que o gesto pouco pensado surtiu o efeito desejado. no final das contas, sabia onde estava pisando e com quem estava lidando. no final das contas ela sabia que estava certa. mesmo contra todas as previsões contrárias.