Eles, elas e eu...
quintana. caio. clarice. pessoa. florbela. sexton. virginia. duras. t.s. eliot. bandeira. vinicius. drummond. torquato. cacaso. chacal. lya. ana c. plath. simone. anais. yourcenar. guimarães. rubem. leminski. érico. austen. fernanda. salinger. montero. carroll. wilde. kerouac. rilke. mansfield. hesse. ruiz. colasanti. ligia. lorca. neruda. bukowski. cecília. gabriel. machado. emily. allende. bishop.
eles escrevem. elas escrevem.
eu apenas rabisco...
30 de setembro de 2006
noite de sábado. sozinha em casa. um incenso. banho relaxante. lanche em pé na cozinha. novela do seu maneco. impressionante a quantidade de velas em diferentes cenários. fim da novela. barra de chocolate. cd do styx tocando. paradise é a música. pausa pro cigarro. perdida no meio dos pensamentos. clarice, quintana e sylvia me esperam na prateleira do quarto. talvez veja um dvd. talvez vá dormir. mas tô sem sono. converso com a cadela. cães são ótimos amigos. saudade bateu. e o telefone nem tocou. plena consciência da minha chatice nos últimos dias. quem aguentaria? um gole na coca-cola. cadê meu título de eleitor? ir pra copacabana votar. saco. devia ter transferido essa merda. talvez dê uma caminhada no calçadão. silêncio. coisa boa. vou mandar um torpedo. pronto, tá mandado. wish you were here. mais chocolate. vou deitar. eu e meu travesseiro de camomila. bem feito pra você, sua tonta.
29 de setembro de 2006
27 de setembro de 2006
Canção das mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco mais em lugar de voltar logo à sua vida, indo porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.
Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo Olha que estou tendo muita paciência com você!
Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!
Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: Pôxa, mais um?
Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro, filho, amigo, amante, marido, não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.
Lya Luft em Pensar é transgredir
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco mais em lugar de voltar logo à sua vida, indo porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.
Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo Olha que estou tendo muita paciência com você!
Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!
Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: Pôxa, mais um?
Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro, filho, amigo, amante, marido, não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.
Lya Luft em Pensar é transgredir
25 de setembro de 2006
- filho em provas significa mãe estressada.
- chico tudibom buarque canta " todo dia ela faz tudo sempre igual". perfeito pra mim. aí penso que tédio, monotonia e rotina são palavras que não deveriam existir em nenhum dicionário.
- apartamento pequeno, 2 crianças, uma cadela e eu. privacidade zero. silêncio impossível.
- cortina metade amarelo ovo, metade laranja bem cheguei. a cromoterapia explica?
- será que eu sou um ET por acreditar que um homem e uma mulher podem realmente ser só e tão somente amigos?
- reparei que tem neguinho tirando os comentários dos blogs. isso deve dar uma liberdade incrível. pensando em fazer o mesmo.
- semana passada falei com ela, com ela, com ela e com ele. e me dei conta que, atualmente, meus mais queridos amigos saíram da blogosfera.
- domingo é dia de votar. exercer direito? que nada...cumprir dever, isso sim.
- impaciente e intolerante. inspira, mônica. expira, mônica. o nirvana é logo ali.....
23 de setembro de 2006
há momentos em que pressinto uma expectativa me invadir, como se uma coisa ficasse lá, sob a superfície do meu entendimento, aguardando que eu a alcançasse (...) ah, ali há algo, esperando por mim. quem sabe um dia a revelação desabará sobre a minha cabeça e verei o outro lado dessa piada grotesca. então rirei. então saberei o que é a vida.
( dos diários de sylvia plath)
agora é a minha vez: obrigada, albinha
21 de setembro de 2006
20 de setembro de 2006
19 de setembro de 2006
18 de setembro de 2006
16 de setembro de 2006
muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.
muitos problemas a resolver.
tempo virou raridade por aqui.
*
queria 24 horas só pra mim. 1440 minutos comigo mesma. sonho impossível
*
meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
com ele ia subindo a ladeira da vida.
e, no entretanto, após cada ilusão perdida...
que extraordinária sensação de alívio!
Quintana ... sempre ele...
muitos problemas a resolver.
tempo virou raridade por aqui.
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queria 24 horas só pra mim. 1440 minutos comigo mesma. sonho impossível
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meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
com ele ia subindo a ladeira da vida.
e, no entretanto, após cada ilusão perdida...
que extraordinária sensação de alívio!
Quintana ... sempre ele...
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hoje é um dia para se rever O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
*
na fase da dureza total. difícil ser gente grande.
*
paz e tranquilidade não são vendidas na farmácia. uma pena isso...
*
na fase da dureza total. difícil ser gente grande.
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paz e tranquilidade não são vendidas na farmácia. uma pena isso...
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mas a vida segue, apesar de tudo e de alguns....
12 de setembro de 2006
confiou em mim e me confidenciou segredos. só queria que a ouvisse. com a voz meio embargada, olhos brilhantes e sorriso bobo, abriu o coração apaixonado. sem lugar para culpas ou remorsos. não havia dor em suas palavras diante da impossibilidade daquilo que lhe é possível. resignação diante da vida nesse momento, sabendo-se feliz. e isso é o que realmente importa.
10 de setembro de 2006
feriado prolongado chegando ao fim. dias de disputa acirrada pelo computador. bagunça dos filhos e cadela me enlouquecendo. presente dado pelo namorado em forma de caio fernando abreu e clarice. na sexta albinha no rio me acarinhando com os diários de sylvia plath e com horas deliciosas ao seu lado e de sua adorável quadrilha. no sábado ida ao rio design rendeu mais clarice e quintana para a minha biblioteca e exposição de sandra guinle com amore, taia e marcelo, suzi, marcinha e parte de sua família. conseguimos rir de tudo, principalmente da nossa dureza franciscana diante dos preços exorbitantes das esculturas geniais da moça. tudo culpa do manoel carlos e sua novela inflacionária. mas pra pizza a grana dava. então lá fomos nós encarar um rodízio. risadas entre amigos é o que há. domingo, em casa, sem vontade de fazer nada. o lado bom da preguiça. que venha a segundona....
6 de setembro de 2006
esse negócio de plágio rendeu pano pra manga. através do copyscape fiquei sabendo de uma porção de plagiadores não só dessas bobagens que escrevo por aqui como de textos de amigos. como é feio e decepcionante ler alguém e descobrir que a pessoa recebe elogios pelo escrito alheio!!! reafirmo que não existe crime perfeito. descobre-se, sim, esses seres desde que haja um pouquinho de paciência e faro detetivesco. o site meter pode ajudar a identificar quem te lê na moita, entrando em seu blog pelo simples prazer de saber se tem algo que valha a pena levar na mão grande.
identificou-se com algo que leu? ótimo, mas leve pra você com os devidos créditos. porque vergonha maior do que se saber sem talento pra escrever algo que preste é ser desmascarado e acabar tendo que deletar o blog como fez a paulista regina que tinha textos meus, da marcinha e da albinha em seu finado blog sem trocar nem a vírgula de lugar.
por essas e outras é que aderi a campanha da tuka ( olha o selinho aí ao lado) e faço coro com ela: PLÁGIO É ATESTADO DE BURRICE!
5 de setembro de 2006
3 de setembro de 2006
* dias estranhos. decepções e mágoas. procurando entender. mas me reconheço impotente. independe do meu querer. só posso lamentar. e rezar.
* um filho ouve funk, enquanto o outro vê Shrek na televisão e a cadela destrói mais um brinquedo. e eu? olhando tudo, como se aqui não estivesse. fugi daqui por um breve instante.
* chá de bebê da filha de uma amiga. entre fraldas e mais fraldas, a alegria da jovem futura mamãe fazia contraponto com a apatia da futura vovó que me disse: o enxoval pode até ser todo cor de rosa, mas a vida muda de cor a cada dia depois que se tem um filho. e os tons nem sempre são agradáveis aos nossos olhos.
* falei com Albinha hoje. papo gostoso. voz de Mariana, risada com Leandro, emoção com Pietra. gente do bem que faz bem. quem tem amigos tem tudo.
* um filho ouve funk, enquanto o outro vê Shrek na televisão e a cadela destrói mais um brinquedo. e eu? olhando tudo, como se aqui não estivesse. fugi daqui por um breve instante.
* chá de bebê da filha de uma amiga. entre fraldas e mais fraldas, a alegria da jovem futura mamãe fazia contraponto com a apatia da futura vovó que me disse: o enxoval pode até ser todo cor de rosa, mas a vida muda de cor a cada dia depois que se tem um filho. e os tons nem sempre são agradáveis aos nossos olhos.
* falei com Albinha hoje. papo gostoso. voz de Mariana, risada com Leandro, emoção com Pietra. gente do bem que faz bem. quem tem amigos tem tudo.
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